sábado, 29 de setembro de 2007



I SEMANA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ECONOMIA


Núcleo de Pesquisas Sociais
Aplicadas na Amazônia-Nupesa
Líder: Prof. Msc. Evandro Brandão Barbosa




A NOVA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ECOLOGICAMENTE CORRETA

Autores: Ariadna Marques; Cleocimar de Souza Neves; Mônica Terço

RESUMO: A diversas teorias econômicas que procuram analisar os problemas do desenvolvimento econômico em nosso planeta, e nelas aprendemos que o homem como raça dominante do planeta Terra tem necessidades de consumo infinitos ou ilimitados, para as limitadas capacidades produtivas de nossa mãe Terra, e que há necessidades de procura dos recursos alternativos para sua sobrevivência, para compensar as suas limitações o homem aprende a economizar. Mas o que vemos e vivemos no século XXI, é que o homem não aprendeu ainda a lição de casa, pois o planeta atingiu nível elevado de degradação e o comprometimento da sua capacidade produtiva. Demonstra isso através das variações climáticas, aumento de temperatura, degelo das grandes áreas congeladas do Ártico, aumento do nível dos mares e redução da camada de ozônio responsável pela filtragem dos raios solares. Para crescer economicamente, o homem tem que aprender a conservar o pouco dos meios produtivos herdados dos nossos antecessores, que apenas caçavam, pescavam e tiravam da terra sua riqueza e alimentação.
GÁS NATURAL

Autores: acadêmicos Luciene de Lima Brito, Elizete Araújo, Patrícia Lisboa de Aguiar e Denisvan Farias de Souza

Resumo: O Gás Natural tem três segmentos na economia brasileira: indústria química, hotéis e hospitais para a geração de calor. O consumo de energia é uma grande necessidade do país. O Gás Natural deve ser considerado como uma importante alternativa para a geração de energia elétrica na região e que seja implementado onde é possível, levando em conta os impactos sociais, ambientais, econômicos e culturais. Tem-se em vista que os órgãos ambientais promovem a fiscalização e acompanhamento nas frentes de trabalhos da Petrobras (clareiras de apoio no possível traçado Urucu a Porto Velho) de forma a coibir abusos ambientais, como as derrubadas de castanheiras proibidas por lei. O Brasil possui um sistema de energia “limpa” contando significativamente com fontes de energia renovável, como biomassa e hidroeletricidade. É importante saber como os combustíveis fósseis são usados para satisfazer as necessidades de energia intensiva das indústrias no setor manufatureiro, altamente intensivas no uso da energia, do aumento da urbanização e do rápido crescimento do setor de transportes rodoviários sem causar danos excessivos ao meio ambiente. Os poluentes atmosféricos locais provenientes dos sistemas de energia no Brasil incluem principalmente SOx, NOx e COx. As emissões de SO2 tiveram uma grande redução resultante da implementação do programa de melhoria do óleo diesel e da utilização de veículos leves utilizando etanol puro. Baseado nestes resultados, na disponibilidade atual das reservas energéticas, nas políticas de desenvolvimento econômico e de preservação do meio ambiente, é possível traçar cenários para a expansão energética brasileira. Por fim, o desenvolvimento do gás natural vem sendo de grande importância para a economia brasileira.
BIOCOMBUSTÍVEL: A Energia do Futuro?

Autores: acadêmicos Diana Mary Nascimento de Melo, Lourenço Klinger Gomes de Freitas, Marleide Rodrigues Brandão e Nillo César Rodrigues Carvalho

Resumo: Tendo em vista o excesso de gases poluentes jogados na atmosfera, situação que vem ocasionando o aquecimento global e, por conseguinte, aumentando o buraco na camada de ozônio, sabe-se que são fatores causados pelo homem e que podem ser amenizados. No entanto, algumas potências mundiais “demonstram preocupações” com o efeito estufa, mas não admitem ser as principais causadoras desse efeito. Uma política para diminuir a emissão desses gases prejudicaria diretamente todo o funcionamento do sistema econômico-financeiro. O Brasil também vem demonstrando grande preocupação com o meio ambiente e apresentando propostas para o Biocombustível – energia sustentável gerada a partir da cana-de-açúcar. Mas, até que ponto o Brasil preocupa-se com o meio ambiente? Os interesses não estariam voltados apenas para a questão econômico-financeira do país? Almejando apenas lançar um novo produto capaz de competir mundialmente e ganhar mercados? O plantio da cana-de-açúcar – tendo suas raízes e domínio fixado no nordeste – chega ao extremo norte devido seu processo de expansão, mais precisamente em Roraima, com a instalação da indústria sucroalcooleira que visa à produção de Etanol e derivados. Proporcionando assim, um novo pólo de desenvolvimento para a Amazônia, na qual vem gerando grande entusiasmo no governo e empresários locais. Porém, para os ambientalistas há possibilidade de desastre ecológico se não forem respeitadas as leis ambientais. Quais problemas poderão surgir em virtude desse novo empreendimento? Supõe-se a devastação de matas nativas, perda da diversidade de espécies, baixa qualidade da água, fragmentação do habitat natural em regiões biologicamente diversificadas, dentre outros. Na esfera sócio-econômica poderá acarretar o abandono de monoculturas já existentes (soja, milho, arroz etc.), bem como prejudicar o desenvolvimento e expansão da pecuária em virtude da febre do biocombustível. Portando, são viáveis todas e quaisquer formas de desenvolvimento, desde que observadas as normas ambientais, para que haja uma mínima agressão ao meio ambiente.

A UTILIZAÇÃO DA BIOMASSA AMAZÔNICA PARA PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEL VERDE


Autores: Lidiane dos Santos Carvalho, Emmerson Alves de Paula e Silvanira Sales de Lima

Resumo: Biomassa é toda forma de vida vegetal existente acima da superfície utilizada como fonte de energia, onde seu espaço é composto por: árvores, plantas, arbustos, frutas etc. Quando observamos a Floresta Amazônica e tudo que nela há, como por exemplo: uma árvore ou um pedaço de madeira, não se imagina a importância que essas matérias podem produzir com relação à energia. Podemos até relatar as mudanças ocorridas durante a 2ª Guerra Mundial, onde a lenha foi substituída pelo Petróleo, daí começa a evolução energética passando pelo carvão, petróleo, águas das represas. Essa nova tecnologia de obtenção de energia vem, certamente, pelo primeiro combustível utilizado pela humanidade, que foi através da biomassa com as descobertas dos combustíveis fósseis. Dentro desse vasto território amazônico existe inúmeras espécies de materiais que podem ser utilizadas como combustível verde, para crescimento social, cultural, dentre outros; além de ser uma forma de contribuição para o desenvolvimento sustentável de um produto barato e limpo, traz benefícios para as comunidades. Como a Biomassa prevalece nos países tropicais com grande vantagem, nossa Amazônia não poderia ficar de fora, devido sua ampla faixa de floresta - uma área rica no cultivo de matérias utilizadas (Biomassas) - para a transformação de combustível, e, conseqüentemente de energia. Podemos até acrescentar uma economia, tanto interna como externa com a utilização desse combustível limpo, que além de ajudar na preservação de nossa floresta, nos trará aspectos econômicos relevantes, bem como, não só a Amazônia se destaca, mas o Brasil em si com suas grandes riquezas vegetais; e vale ressaltar ainda, que essa tecnologia possa nos trazer também a diminuição do efeito estufa.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Resumo

O Brasil amanhã: economia e meio ambiente
Mirian Siqueira
Elcilana CostaGuerreiro
Keith Ribeiro dos Santos
Otoniel Farias de Oliveira

A mudança para um ambiente competitivo na economia brasileira é simultânea à mudanças sociais e econômicas, influenciando de forma inversa no meio ambiente: as atividades tradicionais econômicas estão se expandindo e surgindo novos mercados. Diante disso, o crescimento da economia necessita de alternativas dinâmicas e atuais, que possibilitem um aumento no PIB, capazes de atender necessidades básicas e de produtividade. Este trabalho apresenta um modelo de Gestão Econômica dos Recursos Naturais (GERN), baseado na identificação da real demanda dos interessados e das fontes de recursos existentes para seu atendimento. É analisada a importância da conscientização da população brasileira na participação da Preservação do Meio Ambiente. Conclui-se que a alternativa é viável e se destaca o papel da sociedade como agente regulador na indução de mecanismos que tornem o país mais atraente para investimentos.

Resumo

O Brasil amanhã: economia e meio ambiente
Mirian Siqueira
Elcilana Costa Guerreiro
Keith Ribeiro dos Santos
Otoniel Farias de Oliveira




A mudança para um ambiente competitivo na economia brasileira é simultânea à mudanças sociais e econômicas, influenciando de forma inversa no meio ambiente: as atividades tradicionais econômicas estão se expandindo e surgindo novos mercados. Diante disso, o crescimento da economia necessita de alternativas dinâmicas e atuais, que possibilitem um aumento no PIB, capazes de atender necessidades básicas e de produtividade. Este trabalho apresenta um modelo de Gestão Econômica dos Recursos Naturais (GERN), baseado na identificação da real demanda dos interessados e das fontes de recursos existentes para seu atendimento. É analisada a importância da conscientização da população brasileira na participação da Preservação do Meio Ambiente. Conclui-se que a alternativa é viável e se destaca o papel da sociedade como agente regulador na indução de mecanismos que tornem o país mais atraente para investimentos.

Resumos da I SEMCETE

quinta-feira, 20 de setembro de 2007


Núcleo de Pesquisas Sociais Aplicadas na Amazônia-Nupesa
Líder: Prof. Msc. Evandro Brandão Barbosa
E-Mail: evandrobb@bol.com.br

RESUMOS DOS TRABALHOS

A REFORMA AGRÁRIA COMO FATOR DE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E JUSTIÇA SOCIOECONÔMICA

Os autores são acadêmicos do Curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Nilton Lins: Maria Eloneide de Mourão, Mônica Lins Smith, Sanderlene Pinheiro de Souza Melo e Amarilde de Souza Raulino.

O presente trabalho pretende demonstrar a reforma agrária como meio para efetivar a justiça social, e só terá efetivação com a modificação da realidade brasileira nas suas mais variadas esferas sociais e econômicas, atingindo seu ponto máximo, ao proceder à divisão da terra rural. Constitui o objetivo precípuo de todas as sociedades democráticas. A efetivação desse ideal se dá pela reforma agrária, através da repartição da terra rural entre os que possuem tradição agrícola e identidade com o meio ambiente em questão, mas não possuem terras para plantar e promover seu desenvolvimento sócio-econômico. O procedimento metodológico empregado em razão da natureza do estudo em questão, traduziu-se na análise e interpretação da legislação, livros, atinentes à temática, a fim de obter uma percepção crítica da efetivação da justiça social como princípio específico do direito agrário, objeto desse trabalho. A justiça social e o desenvolvimento socio economico são entendidos como às condições mínimas e necessárias à sobrevivência do ser humano. O acesso à propriedade rural constitui-se como obrigação do Estado brasileiro e direito subjetivo dos trabalhadores rurais sem terra, regulamentado pelo Estatuto da Terra, em consonância com o artigo 184 da Constituição Federal de 1988, que definiu a desapropriação, para fins de reforma agrária, para atender os princípios da supremacia do interesse público e do bem-estar social e econômico. A Constituição Federal e o Estatuto da Terra são os principais instrumentos para a modificação da realidade rural, embora seja difícil realizá-la, face ao contexto histórico de concentração de latifúndios, do jogo de interesses econômicos que sempre esbarram nos poderes constituídos e no caráter conservador da política brasileira no que se refere às mudanças de base. A reforma agrária é condição para efetivação do Estado Democrático de Direito e as principais conseqüências do acesso do homem agrícola à terra são a desconcentração de renda, o combate à desnutrição, além da interiorização do desenvolvimento e proteção dos direitos humanos.


TERRA: Os benefícios do uso do combustível Biodiesel

Os autores são acadêmicos do Curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Nilton Lins: Marinete Sousa Gameiro, Andréa Cristina Fernandes de Oliveira, Janete Costa de Oliveira e Silva.


A questão ambiental tem merecido amplo destaque no contexto nacional e internacional. A raça humana vive hoje uma crise provocada pelas inúmeras agressões que a Terra vem sofrendo desde os primórdios por parte das nações avassaladoras, ávidas por poder e riquezas. Os países preponderantes desprezam a sustentabilidade do Planeta frente aos seus próprios interesses e de seu crescimento econômico.
O Biodiesel é um combustível diesel de queima limpa, derivado de fontes naturais e renováveis como os vegetais. É uma alternativa altamente viável que resolve dois grandes problemas ambientais ao mesmo tempo: aproveita resíduos, aliviando os aterros sanitários, e reduz a poluição atmosférica.
Além de originar benefícios ambientais, o biodiesel também possibilita a geração de empregos, promovendo o desenvolvimento da agricultura nas zonas rurais mais desfavorecidas e evitando a desertificação. As vantagens de se empregar o biodiesel, como fonte alternativa e limpa de combustível, são imensuráveis! Podem ser auferidos inúmeros proveitos, como as vantagens agrícolas, técnicas, econômicas, sociais, ecológicas, nacionais, além das ambientais. O Biodiesel, que é um combustível diesel de queima limpa, derivado de fontes naturais e renováveis, despontou como alternativa altamente viável ao mundo moderno, solucionando grandes problemas ambientais, sociais e econômicos. Diminuirá a dependência dos derivados do petróleo e será um novo mercado para as oleaginosas, favorecendo um novo ramo da agroindústria, com efeito multiplicador em vários segmentos da economia. O programa de biodiesel tem grande impacto social. É voltado para o pequeno agricultor, para a agricultura familiar e ajudará a criar emprego e renda nos lugares mais pobres deste País.
No momento em que somos chamados a agir com urgência para enfrentar o aquecimento global, tudo que fizermos para reduzir as emissões de gases poluentes será um ganho.